domingo, 16 de março de 2014
Sick-lit
É muito provável que
você já tenha lido um livro do gênero sick-lit, e é ainda mais provável
que você ainda sim não saiba o que isso significa.
Principalmente no ano
de 2013 os livros desse gênero tomaram as prateleiras das livrarias e a lista
de mais vendidos do Ney York Times, são livros como "A Culpa das
Estrelas" de Jonh Green, "As Vantagens de ser Invisível" de
Stephen Chbosky "Os 13 Porquês" de Jay Asher e "O Lado Bom da
Vida" de Matthew Quick.
A característica mais
evidente em livros de sick-lit é que o personagem principal sofre de
uma doença séria, sendo ela física ou psicológica. Mas isso não torna
os livros do gênero depressivos, o protagonista usa sua condição para mostrar
ao leitor que na vida nem tudo são rosas e que nem sempre a vida termina com um
felizes para sempre. A perspectiva iminente da morte ou a
inclinação ao suicídio fazem os livros serem muito reflexivos e profundos,
abandonando completamente o misticismo dos contos de fadas e dos mundos
encantados, neles a morte e a vida são tratadas naturalmente e com uma visão
diferente da de outros gêneros.São livros bem dramáticos mas a maioria deles
não oferece uma leitura densa e pesada, são simples e tratam o drama como um
adolescente trataria.
A maior discussão em
torno deste gênero é se ele não é muito pesado para ser juvenil, alguns
psicólogos e
jornalistas se perguntam as consequências de livros como esses para a mente de
um jovem. O psicanalista Luiz Fernando Gallego disse em entrevista que
acredita que esses livros podem influenciar a mente do adolescente e até
chegar a instigar uma depressão ou o suicídio.
Mas por outro lado
Eduardo Spohr, quando perguntado sobre o assunto disse:
"Eu
acredito em bons livros. E os bons livros serão lidos, seja de qual gênero
forem. Já sobre a influência de um livro num jovem, eu me lembro que
“Christiane F.” (escritora e blogueira alemã, ex-viciada
em heroína, que se tornou célebre por contribuir para seu livro
autobiográfico) não formou uma geração de viciados. Quem leu costuma dizer
que aprendeu muito e nunca tocou numa droga."
Os argumentos são
fortes e bem embasados, mas tenho que dizer que acredito no ponto de vista de
Spohr, livros bons serão lidos e não influenciam jovens da forma que Gallego acredita.
Para ver as resenhas desse gênero no blog clique aqui.
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Muito bom, Vitória (:
ResponderEliminarConcordo com Spohr, esse tipo de livro não influencia os adolescentes a imitar os personagens, mas sim tomarem conhecimento da gravidade dessas situações, o que faz com que eles não queriam reproduzi-las.
Beijos
http://pfslivros.blogspot.com.br/
Gostei muito do blog e do tipo de livro que você lê, parabéns! Estou seguindo (:
ResponderEliminarhttp://pfslivros.blogspot.com.br/
Que bom que gostou Marina! Obrigada pela sua opinião e por seguir <3
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